segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Uma experiência verdadeiramente africana! (Parte 1)

Esse fim de semana pude dizer: Isso é África!!!


No sábado, não tão cedo, pois foi difícil acordar depois da balada, pegamos o caminho para uma praia chamada Sangano. Ela fica há mais ou menos 1 hora e meia de casa, mas só quem já foi sabe onde fica... aqui as praias não tem muita sinalização, o que faz parte do charme.
Chegamos umas 4h e o sol já estava mais baixo, o que garantiu fotos maravilhosas desde a estradinha que levava à praia. E olha que ainda não é verão!!!




Sangano é uma praia pequena, escondida atrás de umas montanhas, lá uma pessoa muito inteligente construiu uns chalezinhos, bem rústicos (uma cama, ou as vezes só o colchão, um chuveirinho de água fria, pia, privada e ponto) e um restaurante. Ao final da praia tem uma vila de pescadores.

Depois do jantar, a aventura começou. Começou um comentário: a balada local está funcionando hoje, vamos lá?! Vamo aê...
Entramos no carro e o dono do restaurante falou: onde vocês vão?
- Na discoteca, pois!
- De carro??? Não dá pra chegar lá de carro... Vão a pé, é tranqüilo, o máximo que pode acontecer, é serem chamados de pulos (nome que os angolanos dão para os brancos), mas isso é normal, não tem problema nenhum. Vamos, eu levo vocês.
Nós, pulos tontos, com carimbo de TURISTA na testa saímos do carro e tomamos o rumo. Passados uns 3 minutos de caminhada, nada de luzes a frente e de repente era breu total... não se via um palmo a frente do nariz... mesmo. Confesso, deu medo, mas estávamos acompanhados de locais e do português dono do hotelzinho.
Finalmente, vimos a luz no fim do túnel, ela a balada... inexplicável! Uma casa de alvenaria, umas cortinas penduradas e só o povo local da aldeia de pescadores, homens, mulheres, crianças, de tudo um pouco.
Entramos na tal discoteca, desacreditados... não dava pra assimilar tanta informação... O dono da disco é o soba (espécie de chefe da aldeia). Lá, no bar havia bebiba e uma espécie de vendinha... macarrão, molho de tomate, biscoito.... de tudo um pouco. E até lá tinha Spin!!!
Bom, passado o choque resolvemos beber um pouco para relaxar. Ao som de kisomba, tarraxina e cuduro (as músicas típicas daqui) nós acabamos nos divertindo bem.
A coisa apertou quando o efeito diurético da vodka veio à tona... melhor correr pra casa... Mas como? A gente não via nada no caminho escuro... Tivemos 2 guias, trabalhadores do restaurante, que nos levaram sãos e salvos até a porta de casa.
Pra encerrar a noite, um banho de mar (Gelaaaaaado) e cama (ou no meu caso, colchão de princesa... com mosquiteiro e tudo. Depois eu conto a parte 2...


Um comentário:

disse...

Wow! Que doideira!
Parece história de filme de suspense (ou aventura?).
Quero saber mais, mais, mais!!! Hehehe!
Beijocas